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Comunicado Técnico nº 5

 Data: jun/2020

Título:
Cultivo artesanal de rosas do deserto – Guia prático
Autor(es) e Colaborador(es): 
Instituto Federal do Espírito Santo - Ifes
Oliveira, Afranio Aguiar de
Ferrari, Jéferson Luiz
Bento, Cintia dos Santos
Amaral, Atanásio Alves do
Resumo: 
Nos últimos anos a floricultura brasileira vem apresentando crescimento constante, com aumento na qualidade das flores (JUNQUEIRA; PEETZ, 2013). No ano de 2019 foi registrado um crescimento no setor de floricultura de 7%, movimentando cerca de R$8,7 milhões, segundo Instituto Brasileiro de Floricultura (IBRAFLOR, 2020). O mercado interno é o principal para esse ramo, absorvendo pouco mais de 98% do valor arrecadado com as vendas (JUNQUEIRA; PEETZ, 2013). As rosas do deserto (Adenium obesum) vêm conquistando o gosto de amantes e colecionadores de flores e plantas ornamentais. São plantas suculentas e herbáceas, apresentam folhas nas pontas de seus galhos (VERDE, 2015), com caule grosso devido a necessidade de acumular água e nutrientes (SANTOS et. al., 2015), originária da Arábia e África tropical, mas hoje encontradas em diversas partes do mundo (TALUKDAR 2012). No Brasil a rosa do deserto é sucesso em vendas, sendo comercializada diversos locais, como no maior Mercado Permanente de Flores e Plantas Ornamentais da América Latina, que funciona na CEASA em Campinas (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, 2014). Sua produção para fins comerciais é muito nova, sendo disponibilizada pouca informação sobre seu manejo (SANTOS et al., 2015; COLOMBO et, al., 2017). Assim esse guia prático visa contribuir com algumas informações sobre o seu cultivo realizado de forma artesanal, apresentando dicas empíricas que vão desde a preparação do substrato até a floração.

 

 

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